O estado do Maranhão fechou o ano de 2020 com alta de 4,11% no saldo total de empregos com carteira assinada, segundo o levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregado), ligado à Secretaria do Trabalho, do Governo federal. A posição representa uma evolução da 7° colocação no ranking entre os estados brasileiros, em 2019, para a 4°, no ano passado. O estado ficou atrás apenas do Pará (+5,77%), Roraima (+6,86%) e Acre (+4,46%) quanto à evolução do estoque geral de empregos.
No total, o Maranhão acumulou mais de 20 mil novas vagas no acumulado do ano de 2020, superando a soma total dos desligamentos, e alcançando crescimento percentual no estoque geral de empregos de 4,11%, ou seja, muito superior ao índice médio brasileiro (+0,37%). Em primeiro de janeiro de 2020, o estoque geral de empregos do Maranhão era de 480.392 vagas com carteira assinada. No acumulado dos 12 meses do ano passado, foram registradas mais 147.185 admissões e 127.161 desligamentos, resultando em exatas 20.024 novas vagas celetistas.
Com uma boa média de contratações a cada mês do ano passado, o mercado de trabalho do estado manteve-se resistente frente a tantas dificuldades provocadas pela pandemia. Os momentos de maior complicação, quando o surto do Coronavírus afetou mais a economia – de março a maio – foi justamente quando a média mensal de geração de empregos foi menor. Porém, nos outros meses, o Estado recuperou seus números. A reestruturação do mercado e a abertura gradual do comércio promoveram um movimento significativo quanto à criação de vagas e ocupações, melhorando o resultado do ano.
Cenário Nacional e Regional
Mesmo com um saldo positivo de 280 mil novos empregados em 2020, o Brasil teve alta tímida, de 0,37%, no estoque geral de empregos. Nove estados apresentaram média negativa na criação de postos de trabalho, fato que não ocorria em 2019, o que fez com que o saldo nacional caísse. Os estados que mais impactaram negativamente o número de empregos no país em 2020 foram Rio de Janeiro (-3,89%), Distrito Federal (-1,41%) e Sergipe (-1,57%).
No Nordeste, em 2020, o número de contratações foi de 1.985.818 contra 1.951.129 demissões, com saldo de mais de 34 mil vagas, tendo o estado do Maranhão como expoente em desempenho positivo. Já Sergipe Pernambuco e Bahia apresentaram redução no número de empregos. O Nordeste foi a segunda pior região do país quanto à variação relativa entre admitidos e desligados em 2020, em comparação com o ano anterior, a frente apenas do Sudeste que demitiu mais do que contratou no resultado total do ano.
Cenário em Imperatriz
A cidade de Imperatriz alcançou um total de 18 mil admissões e 17 mil desligamentos em 2020, o que representou uma variação total de 2,32% no total global de empregos com carteira assinada. Embora o número não seja volumoso, é expressivo se comparados com o saldo de outros municípios e considerando o cenário de retração econômica causada pela pandemia. Ao lado de cidades como Codó, Cidelândia e São Luís, Imperatriz teve um resultado que também ajudou no desempenho maranhense.
